Outono que sou

https://www.youtube.com/watch?v=Ozd2ja7mAgM

Eu queria uma única vez sentar-me na primeira fila
Perto o suficiente para sentir o choque das ondas
Eu queria uma única vez poder apenas talvez chorar
Ouvindo uma canção que me envolve que me silencia

As canções para mim são como sinceras orações perdão
Se blasfemo acho que não porque muitas delas me levam
Bem próximo dos sentimentos mais puros que já experimentei
Os únicos momentos em que calo meus próprios pensamentos

Hoje eu pedi permissão aqueles que noite após noite
Se aproximam e confiam seus textos e versos a mim
Hoje eu pedi licença para que eu pudesse apenas sentir
As teclas sob meus dedos e escrevesse como se tocasse

Nesta noite deixei que a música transfixasse meu coração
Como uma espada que faz correr as palavras sobre o corpo
E me senti livre como uma velha coruja numa noite de outono
Porque é exatamente assim que me sinto enquanto estação

Vivo na sombra com faces amareladas sempre dividido
Entre o calor que traz a vontade de viver e o frio de meus
Medos e de minhas frustações com a esperança de que
Das canções venha a semente de um novo florescer

Outono que sou...

Deus abençoe a liberdade
Carlos Correa

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Comentários

  • Gestores

    Muito bonito, Carlos. DESTACADO.

  • Olá Carlos Manuel:

    Parece que os poetas, quase todos, revivem no seu dia-a-dia aquilo que você nos presenteia nos versos tudo aquilo que sentimos.

    "Hoje eu pedi permissão aqueles que noite após noite
    Se aproximam e confiam seus textos e versos a mim"

    Um sensível e criativo poema.

    Parabéns

    Abraços

    JC Bridon

    • Muito obrigado por suas palavras JC, te agradeço de coração. Fica com Deus

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