Naquele dia quando acordei
Você não estava ao meu lado
A cama vazia nuvens nublado
O céu me entendeu e chorei
Você acreditou que o mundo lá fora era diferente
Tentava mostrar alegria uma segurança feita de papel
Até que certa manhã eu acreditei que estava contente
E não tive escolha achei que fosse minha decisão ser fiel
Cacei arco-íris criei minhas lutas e meus desafios
E a cada vitória era eu mesmo que me sabotava
Havia uma voz silenciosa uma presença um pavio
Fugia a cada noite mas ele sempre me alcançava
E vi pouco a pouco a realidade lhe dando o troco
O papel se desfazendo a cada nova lágrima que escorria
Até que elas secaram olhei para seus olhos estavam ocos
E dentro de mim um oceano de orgulho um coração que ardia
E acendi o pavio segui correndo meu caminho de pólvora
Era eu a própria fagulha indo ao encontro de minha confiança
Naquela noite eu explodi em seu corpo abri a caixa de Pandora
Ficaram longe as guerras e as discórdias reacendeu a esperança
Deus abençoe os que perdoam pois não existe amor sem perdão
Aqueles que não o fazem são os que mais presicam dele
Carlos Correa
Comentários
Maravilhoso poema, Carlos! uma leitura deliciosa.
Parabéns!
um abraço
Oiii, obrigado Mácia...Deus a abençoe
Belíssimo texto. Encantadora leitura.
DESTACADO. 💯🌼
Como te agradecer??? obrigado mesmo, obrigado por seu carinho e sua atenção...obrigado. Deus a abençoe
Um belo poema cativante que nos mostra a força de quem, realmente, deseja caminhar nesses belos versos.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Obrigado meu amigo, meu "velho amigo menino"..obrigado de coração. Deus o abençoe