Escrevo essa poesia à todos os solitários,
que mesmo de dia preferem fugir da luz,
aqueles que sentem-se em calvários.
Para todas as crianças internas
que foram impedidas de brincar na areia
e agora não confiam em ninguém que as rodeia.
Aos garotos que possuem medos
e acham que nunca serão homens de verdade
pela falsa ilusão de força à masculinidade.
Às garotas brincando sozinhas na gangorra
porque em seus 15 anos de vivência,
o amor levou seus corações à falência.
Escrevo essa poesia à todos os solitários,
os não-amados, os não-vividos,
todos que se prendem em uma gaiola
sem enxergar a vida além dos ninhos.
Escrevo essa poesia à vocês,
lhes dou um pouco de voz,
escrevo essa poesia à nós.
Escrito por: Vinícius Bastos (em 18/01/2023)
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