Pequena rosa

Foi num daqueles momentos em que me vesti de madrugada
Enquanto caminhava por entre sonhos versos eu o bem e o mal
Que notei aquele brilho uma peça quase uma estrela de tão iluminada
E recolhi em minhas mãos aquele pequeno pedaço era uma gota um cristal

E no breve toque fui invadido por cores trovões tristezas e ternuras
E pude ver no seu brilho dourado o sonho esquecido dos alquimistas
A azulada dor na canção de despedida do marinheiro em sua última aventura
E pude sentir o vermelho na paixão incandescente de boêmios loucos e poetas

E no calor que saía de meus dedos como a música que sai do velho saxofone
Eu percebi que aquele cristal era uma lágrima congelada no tempo saudosa
Que derretida pelos meus medos espalhava canções apaixonadas e sem nome
E no instante que ela tocou o solo como se ali fosse seu colo rodopiou e virou rosa

Deus abençoe as fadas
Carlos Correa

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