Sou invisível aos olhos indesejáveis,
Se há dúvidas quanto a minha existência.
Culparias a Deus pela sua íris?
Ou imputaria a Ele sua crença?
Pelos átrios dessa morada
Posto ao centro o coração
O fôlego e a vida foste selada
Com suas perfeitas imperfeições
Divino indivíduo indivisível
Pequeno soberbo e plural
Perene sob ótica, inefável
Nada santo nem tanto um marginal
Quer palco com os pés sobre as cabeças
Quer aplauso alimentando seu ego
Quer tudo mesmo que não mereça.
Jorge Santoli
Comentários
É mesmo assim. Queremos e queremos. Esquecemos o que temos para agradecer.
Obrigado pela leitura, grande Abraço!
Muito bom,poeta!
Meus aplausos!!
Obrigado Ciducha
Um poema escrito com esmero.
Muito belo! Parabéns pela inspiração,Jorge
Abraço
Obrigado querida Márcia.
Um sensível verso.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Obrigado meu amigo