Peregrina

Peregrina

Olhando a beleza que a vida contém.
Enfrentei com fé cada curva da estrada,
Pois, sou peregrina, pretendo ir além,
Lá onde o infinito é do sol, a morada.

As curvas vencidas muito satisfaz.
Senti a minha alma encantada co' as flores
que beiram a guia mostrando que essa paz.
Serviu de alavanca, pois, foi com as dores
que aprendi a seguir sem olhar para atrás.

Deixando a paisagem antiga, segui.
Tamanha era a força em vencer o percalço,
Tamanha é a emoção ver que consegui
chegar tão distante com os pés descalços.
curando feridas que com pedras feri.

Esse ferimento não incomodou,
Sequer, impediu minha caminhada,
Pois, aqui onde estou o outono findou:
Há folhas, há ramas cobrindo a estrada,
No ar um perfume que se impregnou
Deixando serenas minhas madrugadas!

Márcia A Mancebo

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