Houve um tempo em que eu tinha medo
Medo do escuro e daquele piano azul
Ele tocava sozinho como se fosse um brinquedo
Falava coisas que eu não entendia até que passou
Ele foi embora eu cresci e às vezes eu pensava
Ele não pode mais tocar agora não pode me alcançar
Mas o piano e eu pertencemos à noite e bem ali ele estava
Seu desejo seu chamado não existia medo apenas o escuro e o mar
Entre nós havia um corredor e os pensamentos de uma criança
Hoje um esplendor escritos um ou dois copos e muita confiança
Se não tenho mais medo é porque descobri que ele tem um coração
Que suas teclas me guiam me alcançam alguns chamam de inspiração
Eu não sei como isso acontece ...mas ele vive tanto quanto eu
Deus abençoe o piano azul de cada um
Carlos Correa
Comentários
eu não sei onde ele vai...mas sempre volta...obrigado por seu carinho, fica com Deus
Parabéns poeta!
Obrigado Editt por essa gentil atenção, fica com Deus
Maravilhoso poema!
Parabéns Carlos.
Obrigado Márcia por esse carinho, fica com Deus