POEMA DE UM AMOR PROIBIDO

 

POEMA DE UM AMOR PROIBIDO

A sociedade nos julgou
Por amores clandestinos
A igreja nos condenou
Selou  nossos destinos

Nunca mais terei o seu abrigo
Em segredo contive o medo
No silêncio enfrentei  o perigo
Agora, essa ausência, tem outro enredo

Antes éramos protagonistas das nossas vidas
Por vezes  figurantes em cena
Você na alcova a rainha querida
Nossos papeis agora, dignos de pena

Nossas existências perdidas numa arena 
Realidade e ilusão separadas por uma cortina
Teatro de dramas e de dilemas
Seu medo, ser julgada pelo papel de libertina.

Éramos cúmplices de um amor proibido
Mas se toda forma de amor é permitida
Então, nos condenar não faz sentido
O que vale é a forma de amor por nós vivida.

 

SAMUEL DE LEONARDO - TUTE

 

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