No mundo dos poemas, onde as palavras dançam,
Eu me torno invisível aos olhos indesejáveis,
Pois se duvidam da minha própria existência,
Seria culpa de Deus ou da sua crença infalível?
Um ser tão pequeno como eu, escondido nas entrelinhas,
Desafia a visão limitada dos que não enxergam além.
Será que é o Criador que não me deu forma,
Ou é a sua fé que não me permite ser visto?
Deixo-me flutuar nas asas da poesia,
Num reino onde sou livre e etéreo.
Liberdade encontra-se na minha invisibilidade,
Enquanto os olhos inquisidores falham em me encontrar.
Sou um mistério para aqueles que não querem enxergar,
Uma centelha de magia que desafia a realidade.
Então, não me culpe por ser uma ilusão aos seus olhos,
Pois é na invisibilidade que encontro minha verdade.
Comentários
Obrigado Angélica. Abraço
Muito belo seu poema, Jorge! Parabéns.
Um abraço
Muito obrigado Márcia, abraço!