Olhares fulminantes dirigem-se para mim, diante do espelho
Observando o fundo da minh'alma,
O transformando como o último acontecimento desse instante
E o seu viés,
É somente a adequação daquilo está acumulado em sentimentos.
A visão pautada nesse exato momento, intensifica o ódio
E a exteriorização característica neste olhar traz à tona, o sofrimento enjaulado há muito tempo.
No qual o corpo
Persiste somente para a sobrevivência ante aos dias que se sucede,
Fortalecendo a sua diretriz sofrível.
Fazendo com que isso seja uma perturbação rotineira
Trazendo dores e medo, constantemente
Sem ter um porquê convicto.
Restando apenas a irresolução,
De um caso distorcido pelos próprios pensamentos
Atraídos pela retina infame instaurada neste olhar ao espelho.
Enfim, irei me conter
Vou apenas repelir essa volatilidade que está me sufocando.
Tentando apelar a esses versos tímidos,
O qual poucos irão ler de fato elevando o entendimento para si mesmos.
Não quero trazer contextos supérfluos
Mas, o que me sobra neste tempo num formato compreensível
Que talvez,
É o suspiro de mais uma dia que me sobrevém
Num alarde contínuo de caos e temeridade.
-M.Dantas-
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