Quando surgem os monstros

 A distância e a inutilidade são como o gato de Schrödinger, os anos são medidos por sonhadores que esperam o barquinho lá fora,

E quando surgem os monstros com essa intimidade noturna o movimento insistente da eternidade rodeia nossa existência, 

Como e difícil entender essa sombra constelada,

Podemos ver a profundidade que acaba nessas osamentas amarelas e a geometria estática do relógio que não pára, 

Quando surgem os monstros a suavidade poderosa da nossa consciência nos crava esse último punhal, 

 E ficamos presos,

Fora de casa,

No escuro...

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Diego Tomasco

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