A distância e a inutilidade são como o gato de Schrödinger, os anos são medidos por sonhadores que esperam o barquinho lá fora,
E quando surgem os monstros com essa intimidade noturna o movimento insistente da eternidade rodeia nossa existência,
Como e difícil entender essa sombra constelada,
Podemos ver a profundidade que acaba nessas osamentas amarelas e a geometria estática do relógio que não pára,
Quando surgem os monstros a suavidade poderosa da nossa consciência nos crava esse último punhal,
E ficamos presos,
Fora de casa,
No escuro...
Comentários
Muito bom esse texto. Está difícil ficar na claridade. Reitero o destaque, Diego.
Obrigado Margarida
Obrigado Angélica