Quanta saudade!

Quanta saudade!

No íntimo trago a saudade guardada
Das tardes mornas de verão a beira-mar,
do cochilo na areia na madrugada
e da branca lua a me cortejar.

E a mente a relembrar, longe, a mocidade
Quando a noite galante tão transparente
propiciava um beijo, ah! Quanta saudade
do tempo que o amor era chama ardente!

Hoje resta pela praia caminhar
Com lágrimas escorrendo tão quentes,
E ao sentir a onda os meus pés molhar
Ah! Enalteço este mar tão deslumbrante!

Com capricho se revela a natureza
Com brilhos e cores refletindo n'água
Que ao contemplar essa imagem tão bela:
Presente do Criador pra curar mágoas.

Márcia Aparecida Mancebo

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