QUEM DERA
Fosse eu a voz da natureza
Voaria feito as borboletas azuis
Que encanta flores perfuma o ar
No seu bater de asas
Tamanha grandeza...
Voaria em círculo sem fim
Deixaria de ser mulher para poder flutuar
Nas asas do vento sair de mim
Ser borboletas azuis...
Quem dera poder sair do casulo
Com asas leves e delicadas
Na leveza da alma encantada
Bater asas além do crepúsculo...
Quem dera puder enfeitar os jardins
De borboletas azuis a voar
De flor em flor a encantar
Encantar a vida perfumar os jasmins...
Irá Rodrigues
Comentários
Sempre delicada e muito lírica. Parabéns, poetisa