Quisera

Quisera

A lágrima quente que sinto rolar,
desce lentamente chegando na boca:
com gosto salgado… chega torturar...
Lágrima doída que me deixa louca!

E quando começa, evitar, não consigo;
quando ela me abraça me leva distante;
Por onde caminho vai junto comigo:
A lágrima quente que em mim, é constante!

Quisera poder tanta água secar.
Voltar para infância, crescer novamente:
pra ver se essa lágrima deixo por lá.
E à dor que me açoita ser indiferente.
Quem sabe ela pare de me atormentar
Eu possa outra vez ser alegre, contente!

E ter minhas noites sem sonhos vãos;
Belas madrugadas recheadas de vida,
Manhãs coloridas… somente verão…
Ser em liberdade sem choro, sem brida!

Márcia A Mancebo

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