Rara tapeçaria.
Não deixo a aurora da vida me consumir;
Nesta idade, os sentimentos fragilizam.
E das intempéries não dá pra fugir.
Chegam como furacão e martirizam.
Mas faço tudo para não me machucar.
Impeço que infle o meu coração de rancor.
Idade da aurora que anseia recordar
O que marcou a mocidade, o belo amor!
Então, solfejo o viver com maturidade
Acalentando a aurora, tempo que sonhei.
Idade enfeitada com flores da saudade.
Rara tapeçaria que os instantes bordei.
Ah, aurora da vida, envelheço sorrindo
fazendo de conta que o tempo não passou…
… E se o espelho mostrar um traço já sumindo;
é somente reflexo do que já brilhou.
Márcia Aparecida Mancebo
29/06/25
Comentários
Impecável, Màrcia. Beijos
Obrigada, Lilian!😘
Concordo totalmente com a Ciducha lindo poema. Suas memórias estão acesas e isso é ótimo. Viva, contemple, ame, sonhe, pois estas viva, é seu direito. Forte Abraço!
Obrigada, Luiz!
Um abraço
"Ah, aurora da vida, envelheço sorrindo
fazendo de conta que o tempo não passou…
… E se o espelho mostrar um traço já sumindo;
é somente reflexo do que já brilhou."
LINDO! LINDO!
Beijosss
Obrigada, Ciducha!😘
Espetáculo de Poesia em lindos versos em Rara Tapeçaria.
A Aurora um protagonista de seus versos e Poesia.
Sim, a autora lhe trará belas reflexões e sabes que sempre vale a pena viver.
Saudades do que brilhou, fez parte da nossa vida e devemos ter esperanças.
Abraços amiga Poetisa Marcia Aparecida Mancebo em belíssima Poesia.
Obrigada, Antônio!
Um abraço