Rebeldia
Esses cabelos brancos não são naturais,
Gosto, diferir, tinjo -os com anilina
Meus cabelos não tem cores mais
A idade que tenho inverti e sinto — me menina!
Sempre fui assim, rebelde comigo mesmo.
Com meus pensamentos, com o escrevo.
Meu viver é a esmo!
Quem sabe seja isso que me fiz poeta?
Sei lá! Pode ser.
Uma coisa é verdade, minha alma é repleta
De anseios para bem viver.
Escrevo a saudade que não sinto,
A dor que não existe no peito
Escrevo tudo diferente, minto!
Sou assim, mudar não tem jeito.
Invento flores que jamais existiram
Não molho o papel de lágrimas
Para que chorar? A alegria persiste.
Sou humana, guardo mágoas.
Já pintei o mar das cores que quis,
Não importa se é verde ou azul
E quando vou pintar recorro ao giz
Aproveito mudo a cor do cruzeiro do sul!
Amores, tive tantos no papel
Que esgotaram as folhas
Falo do amor olhando ao léu
As nuvens que parecem rolhas.
Quando irei criar juízo, não sei
É bom ser como sou, assim louca
Você que lê não sabe o que passei
Chorei tanto por coisa tão pouca!
Márcia A Mancebo
Comentários
Obrigada Angélica.
Bj
Oi amiga:
Uma bela criação tendo, como pano de fundo, algo que nos enche de prazer,mesmo que achamos que
não temos sentimentos, seja hoje,agora ou num passado distante.
Não me deixo levar ao passado, onde alegrias tive também, apenas tento
recordar o que tantas vezes, me preenche o coração.
Lindo poema,amiga.
Parabéns!
Abraços
JC Bridon
Obrigada Bridon!!!
Um abraço
Obrigads, Margarida!!!
O poeta não mente ele inventa.
Belíssima Poesia. Excelentes argumentos Poéticos.
Parabéns amiga Márcia pela obra.
Abraços de Antonio Domingos
Obrigada, Antônio!
Um abraço