Regresso.
Voltei para onde tive que deixar.
E vislumbro com a beleza que vejo;
Uma tela perfeita, singular;
que chega a aguçar todo meu desejo.
Enquanto estive longe, senti falta:
Do meu ninho quentinho e da paisagem.
Tive que partir, qual um astronauta;
Que vaga pelo espaço, sem imagem.
Na ilusão de que além está o que almeja.
Mas a saudade de casa é imensa.
A alma não aguenta, um minuto que seja.
E, de tanto suspirar, fica tensa.
Com a alma tensa, volto pra casa.
Regresso pra onde ainda existe cor.
Onde sinto meu corpo arder em brasa;
Para o ninho onde me espera o meu amor!
Márcia Aparecida Mancebo.
Comentários
Belíssimo!!
Qué alegría é tornar ao mundo, ao lar querido, e se encontrar lá com um grande amor.
Meus parabéns e um grande abraço!
Obrigada,Juan!
Um abraço
Bravo, Márcia! A sua elegância na escrita é sublimar.
Obrigada, Margarida!
Bjs