Reminiscências do mundo inteligível
Lembranças deixam minha alma fremente,
e de todo infortúnio são despidas.
Estas reminiscências sutis, cálidas,
instam em povoar a minha mente.
Sua efígie em meu seio está latente,
em um mesmo indivíduo há duas vidas.
Figuras arcangélicas e fúlgidas,
neste mundo sensível imanente.Mesmo sendo ficção produz deleite,
mas, não consigo expor sua grandeza.
A arte de registrar tem seu limite,
e insondável é sua natureza.
Quiçá, um dia a musa me habilite,
e eu consiga escrever com realeza.
Ilário Moreira
30/01/2023
Comentários
Maravilhoso soneto!!!
Parabéns, Hilário!!!!
Um abraço
Bela reflexão Poética.
Parabéns amigo Lhario pelo belo Poema.
A arte de registrar tem seu limite
Abraços de Antonio Domingos