Exatamente meia noite assim
Como na canção que eu ouço
Hoje ela não entrará em mim
Eu irei com um nome no bolso
Naquele lugar eu pude soltar
Uma revoada de lembranças
Elas corriam soltas a gracejar
Pareciam até mesmo crianças
Algumas eu vi bem ali chorando
Entendi o que tinham de passar
Sentei-me ao lado só observando
Esperei que pudessem se levantar
A maioria estava feliz mais uma vez
Vivas como se acabassem de nascer
Sorriso maroto com as cenas de nudez
Dias de dor noites de inexaurível prazer
Hora de voltar já ouvia os passos do sol
Antes de recolher os pequenos pedaços
De minha existência corri veloz até o farol
Deixei lá seu nome gravado naquele espaço
Mesmo que o tempo apague toda a minha memória
Seu nome estará sempre iluminado em minha história
Deus abençoe o que os anos não levam
Carlos Correa
Comentários
Deixamos nossas marcas. Se puder ser iluminadas, melhor.
Sim...obrigado por vir, bj!! Deus a abençoe
Olá Carlos Manuel:
"Mesmo que o tempo apague toda a minha memória
Seu nome estará sempre iluminado em minha história"
Assim, caro amigo, parece que consegues adentrar ao interior dos poetas que sonham um sonho dourado.
Vivamos, cada momento de luz, como se último eosse.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Te agardeço amigo, grande abraço, fica com Deus
Versos tocantes aqui na sua página. Parabéns
oh minha querida amiga...não são não...mas te agradeço muito o carinho, fica com Deus
O poema conclui com a ideia de que o eu lírico precisa voltar ao mundo real,
mas deixa o nome da pessoa gravada em um farol, indicando que essa pessoa
sempre terá um lugar especial na história do eu lírico, independentemente do tempo que passe. Belo poema! parabéns meu amigo
Muito obrigado por suas gentis palavras, Deus o abençoe. Grande abraço