Rio vermelho

Há um rio um rio que desce me aquece
Serpenteia teu rosto colinas teu corpo
Há uma corredeira que me enlouquece
Corta a lua reflexo de teu sabor meu gosto

Há um rio vermelho como fogo que queima
Fertiliza a terra carrega seus frutos pecador
Febril escorre por entre meus dedos e teima
Insiste não se cansa meu tronco incendeia calor

Transpira evapora gotas agridoces em minha boca
Transborda se divide em meus braços rio selvagem
Mergulho não há medo receio sedento seduz sufoca
Segue seu curso nado encontro a fonte sua passagem

Deus abençoe as fontes
Carlos Correa

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