Ritmo quente

Eu uma vez vi as ondas dançarem no mar
Era uma noite de calor por volta da madrugada
Ela passou em sua delicadeza sensual no caminhar
As ondas se agitaram explodiam gritavam aceleradas

Saltavam sobre as pedras se esparramavam em seu vigor
Tua pele arrepiada e molhada tornava suas curvas perigosas
E nesse caminho que parecia uma tela queria eu ser o pintor
Foi quando vi o mar em festa aplaudindo-te em verso e prosa

E enquanto você desaparecia na noite sem qualquer pressa
As ondas iam recuando deixando a praia entregue ao marulho
Fiquei ali imaginando quando voltaria e ouvi no vento uma promessa
Preste atenção nas noites muito quentes quando ouvir um barulho

Algo soprado em seu ouvido venha o mar estará esperando...

Deus abençoe as noites que ficamos sem ar
Carlos Correa

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