Sabe onde estou?

Sabe por onde ando?

Pela brecha menor que pode haver no teu coração,
por descuido teu e eu possa entrar,
coração que não se despediu, apenas adiou...
de ser amável e querer provar do sabor do amor desconhecido,
tentador, e de não querer perder, e mesmo de longe,
ficar por perto, a espreitar...
por causa do talvez que ficou...

Nas ruas da esperança,
nas calçadas molhadas pela chuva fina que cai,
nas noites das canções que entoam o amor,
pelo caminho das vontades da entrega por amor,
do aconchego das sombras que dão à noite a certeza do estar só,
pelos guetos por onde é sentida a falta do corpo que aquece,
dos beijos que enlouquecem,
e que, de repente, traga paz ao coração, ao corpo sôfrego,
aos lábios ávidos, às mãos trêmulas,
à alma sofrida, sossego ao que vai, ao que vem,
desse jeito, sem rumo, sem guia...

- jose valdir pereira - 

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Comentários

  • Gestores

    Ótimo você ter aparecido com uma composição tão bela.

  • Um belo poema, recheado com versos que nos comovem.

    "Nas ruas da esperança,
    nas calçadas molhadas pela chuva fina que cai,
    nas noites das canções que entoam o amor"

    Parabéns pelo grandioso poema,caro poeta.

    Abraços

    JC Bridon

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