Sacrilégio (1)
Aqui neste sacrifício de espaço de profetizar
Um vão então sacrilégio da ignóbil ignorância.
São feitiços e falsos casos contados sem a mínima veracidade
São assertivas de uma moradia no céu, a salvação, sem pecado.
O pragmatismo se fora ao espaço no vácuo sumiu.
Meus lábios choraram pelas audácias, e sorriu e no vazio sumiu, os lábios sumiram.
Aqui neste sacrifício de espaço de profetizar.
Um vão então sacrilégio da ignóbil ignorância
Querer te aprovar, te intuir, te fazer acreditar no inexplicável.
Te falar, te aventar, fatos e vereditos concedidos por honra e mérito da consciência.
Te assumir um tanto ríspido se tu queres indeferir e por instantes discordar.
Ora, discutir o razoável é inteligente, plausível de aceitações e renúncias
Aqui neste sacrifício de espaço profetizar
Um vão então sacrilégio da ignóbil ignorância
Fim
ADomingos
Março 2025
https://youtu.be/doi2JQ-UVfs?si=JkCkaC4ZLdd7yTE9
Comentários
Parabéns Antonio pelos versos lindos
A música fechou com chave de ouro
Abraços
Muito obrigado amiga Poetisa Ciducha.
Uma honra para mim ter seu comentário aqui no CPP.
Abraços fraternos amiga Poetisa
ADomingos
Bela música, tema que o Poeta desenvolveu com maestria.
Como Deus suporta tanta ignorância, imbecilidade?
Pelo amor sem medidas.
Agradeço seu inteligente e generoso comentário.
É assim... Quanta ignorância nesta vida em que vivemos.
Tomei cuidado para não aprofundar este assunto meio fúnebre
Abraços fraternos amiga
ADomingos