Sal de rabugice

Andava sem prestar muita atenção
Pensava e tinha um que de nostalgia
Estava longe perdido ali no coração
Lembranças de quando tinha ousadia

E uma folha caiu suave pousou no chão

Eu mudei deixei por aí me escondi na noite
Me tornei sério algo como sal de rabugice
Mas eu sei o que marcou e o que era enfeite
Talvez seja uma teimosia em aceitar a velhice

Não consigo dominar essa minha vontade de querer
De acreditar que sou ainda algo mais que já passou
Vivo por um amor de primavera de te ver renascer
A cada dia ao meu lado como uma flor que desabrochou

Olhei para trás ao chão e acolhi aquela folha
Guardei meus outonos aqui nesta minha poesia
Sei que a vida é feita de nossas diversas escolhas
E escolhi você para ser o sol que ilumina meu dia

Deus abençoe as folhas que nos inspiram
Carlos Correa

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Comentários

  • Gestores

    Fabulosos versos, pela beleza em si e, por ter feito ótimas escolhas.

  • Bom dia Carlos Manuel:

    Uma bela inspiração tazes neste teu sensível poema.

    O poeta sabe como entrar, no âmago da poesia, trazendo para si e para todos uma  sensível esperança daquilo que os poetas/poetisas tão dignamente definam em seus poetar.

    Parabéns

    Abraços

    JC Bridon

    • Oh amigo ...obrigado por suas palavras gentis...obrigado. Deus o abençoe

  • Romântica e adorável composição onde o amor cria tom e ilumina caminhos. Parabens

  • Que lindeza de texto 

    Muito belo e intenso 

    Meus parabéns

    Aplausos 

  • LINDO!

    Aplausos,Carlos Manuel ,pela inspiração

    Abraço

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