Saudade
Qual a luz brilhante cheia de fulgor
É o sol ao se pôr quando morre a tarde
E a noite desponta linda, um esplendor!
Aperta no meu peito a dor da saudade.
Saudade das tardes mornas do verão
Com a brisa balançando as palmeiras,
Com a vida oferecendo ao coração
Uma alegria infinda sem fronteiras.
E eu menina de trança esperando a lua
Para ver se estava redonda, garbosa
Nos postes as luzes lumiando a rua
E os canteiros cheios de botões de rosas.
Era um tempo feliz e com liberdade
De poder sair passear nas calçadas.
Águas vêm aos olhos nessa minha idade
Somente em lembrar acordo às madrugadas!
Márcia Aparecida Mancebo
Comentários
É melhor acordar pela saudade do que pôr pesadelos.
Lindíssima inspiração, Márcia.
Obrigada Margarida
Muito lindo seu poema reflexivo e que nos toca com saudades.
Parabéns por bela obra amiga Márcia
Antonio Domingos
Obrigada, Antonio!
Um abraço
que lindo Márcia...senti na pele...Deus a abençoe
Obrigada, Carlos!
Um abraço