Já era tarde e a rua um tanto escura estava deserta
Aquelas obsoletas lamparinas já não pariam
Seguia um som um sopro que preenchia as casas vazias
E vinha de um bar único lugar que de fato me atraia
E lá dentro aquele sujeito tocava seu sax num ensaio solitário
Por um tempo me ignorou até que apoiou seu instrumento
Sentou na madeira fazendo-a ranger como se fosse parte da canção
Levantou seu copo brindou com o sax e me olhou como se me esperasse
Ao meu olhar curioso ele secou a boca com o dorso de sua mão e disse
Talvez esperasse um anjo olhos do céu e asas brancas como as nuvens
E topa com um grisalho bafo de Bourbon tocando um sax envelhecido
Então ...as coisas não são tão diferentes por entre as ruas da cidade
Estava uivando eu vi com aquele olhar solitário sim eu te guiei até aqui
Se está sozinho ou não depende de sua própria vibração olhe de novo
E naquele bar havia uma banda gargalhadas haviam pelados que estendiam a mão
E cobertos até o pescoço apontando segregando e vestidos de diferentes togas
Transforme sua cidade pacata num centro que ofereça sorrisos e compreensão
Um bar vazio ou uma casa preenchida por sax e canções é sua decisão
Claro que pela manhã se esquecerá de quase tudo vai ter uma ressaca sim
Na volta as lamparinas davam a luz transformando fagulhas em raios de luz
Logo cedo de olhos abertos havia um pedaço de nuvem branca em meu travesseiro
Eu sabia!
Deus abençoe os saxofonistas
Comentários
rs...obrigado Margarida..obrigado por sua atenção. Fica com Deus
Maravilhoso!!!
Parabéns, Carlos.
Amo o som do saxfone. Meu filho toca.
que legal!!!! fico contente em saber mas não surpreso...com certeza seu filho trouxe a sensibilidade sua em seu coração;
Obrigado , beijo enorme!!! Deus a abençoe
Que texto maravilhoso! Parabéns Carlos!
Te agradeço minnha amiga, Deus a abençoe