Sem Caminhos

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Sem caminhos

 

As folhas escorrem pelo meio fio do outono

Nas ruas ecoam os ruídos arrastadas pelo vento

Sobem aos céus com a ventania

Sem destino chegam a novas galáxias 

Em caminhos diversos e dispersos 

A ventania irregular altera as distâncias 

Arrastadas pelas pedras autodestroem 

Meu ser segue sem caminhos e destinos 

Queria ser de fato meu próprio patrono

Viver nesta vida sem meta não aguento

Queria uma vida de riscos e vitórias 

Queria nas ruas encontrar os diversos

Que me fosse o alimento dos caminhos

Que minha alma me dissesse um sim

Que ao meu coração afirmasse em mim

Que encontrasse calorosos ninhos

Que me encontrasse enfim

Que o inverno que chega frio

Me aqueça a alma com cobertores

Fortes e aqueça meu caráter 

E que os grossos e fortes casacos

Me inspirem neste calor interno

Que meu corpo inspire minha alma

Para que a abertura da vida em si

Seja o meu caminho em mim

 

Fim 

ADomingos

Abril 23 

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Comentários

  • Nada melho do que o amor para dar acolhimento e acalentar um coração desnorteado e esquivo. Saudações poeticas. Abraços

  • Parabéns, pela bela prosa poética!! Amei!

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