Eu costumava caminhar por aí sem direção
Pelo menos assim eu acreditava que acontecia
Escondia algumas lágrimas nos dedos da mão
Seguia atraído por uma voz não sabia de onde vinha
Eu costumava caminhar sozinho às vezes olhando ao chão
Mas aí vinha aquela voz e me forçava a olhar à frente
Não entendia como poderia calar toda aquela apreensão
Gritos tudo que fiz tudo aquilo que queria fazer diferente
Foi então que ela me ensinou uma forma de criar minha mansidão
No início achei que as canções eram uma forma de me esconder
Então eu aprendi a sintonizar cada átomo abri as portas da escuridão
E fiz dos gritos minhas palavras de meus versos uma forma de viver
Eu costumava caminhar por aí sem rumo sem qualquer direção
Pelo menos assim eu imaginava que era assim que acontecia
Hoje eu sei que caminhei sempre rumo ao mar e sua imensidão
Sei disso foi ali que vi seus olhos azuis e seu perfume de maresia
Obrigado por acompanhar cada passo que dou
Não sei seu nome como não tem nome a canção
Mas sei que não importa o que faço ou o que sou
Você estará aqui ao meu lado no sorriso e na aflição
Deus abençoe os verdadeiros heróis
Carlos Correa
Comentários
Excelente reflexão poética. Aplausos 👏
Obrigado Norma, beijo grande, fica com Deus
O agradecimento é sempre nobre.
Fico feliz que você tenha encontrado o seu modo de viver bem.
Continue nos contemplando.
um modo de sobreviver, de manter a sanidade neste mundo...mas sem qualquer intenção de ser contemplado...obrigado minha amiga, o carinho de vcs é o que é importante. Deus a abençoe
Belo poema, Carlos Manuel
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Obrigado JC, Deus o abençoe amigo