Sem farol e sem gente

Eu encontrei um jeito diferente
De caminhar em segredo pela
Madrugada sem farol sem gente
Apenas eu a noite e suas estrelas

Foi um antigo pescador que me ensinou
Seguiu pelas pedras de uma encosta
As ondas batiam forte quando ele chamou
Pareciam amigos e elas saltavam em resposta

Sentei ao seu lado como se tentasse entender
Lançava seu anzol com sua mão e usava como isca
Palavras doces uma canção flores colhidas no amanhecer
O mar retribuía com alegria misturando versos e faíscas

Um espetáculo que iluminava a face de minha madrugada
Sem farol e sem gente que bom seria fosse mesmo real
Mas ainda acredito com a fé de uma criança nas fadas
Que o pescador continua ali fazendo do mar um lugar especial

Deus abençoe os sonhos de criança
Carlos Correa

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • Parabéns por tão belo poema!

    Um abraço.

  • Olá Carlos:

    No tilintar de belos versos, trata o autor do amor um caminho florido.

    "Quando nos diz que Um espetáculo que iluminava a face de minha madrugada
    Sem farol e sem gente que bom seria fosse mesmo real".

    Versejar com maestria, como você os faz, deixa no ar um jeitinho do que quero poetar.

    Parabéns

    Abraços

    JC Bridon

    • Oh Julio...que isso amigo...Deus abençoe sua generosidade. Forte abraço

  • Carlos, mais um belíssimo poema!

    DESTACADO!

This reply was deleted.
CPP