Sem rota

Sem rota

O vento assobia e leva as folhas ao ar
Pela imensidão elas seguem seu curso
Às vezes perdidas seguem a voar...
E seguem voando, segundo o percurso!

Voando elas vão e ignoram o futuro
De súbito o vento a mudar o destino
As folhas falecem caindo no muro
Assim é minha alma qual ser peregrino!

Às vezes sem rota somente a chorar
Intui- me seguir um rumo diferente
Onde possa a tristeza jogar no mar
Para ver se consigo ser alegre, contente!

E o vento assobia com forte corrente
Fazendo minha alma qual folha ao léu
Minha alma suspira ao que lhe é decorrente,
Pois, sua intenção era atingir o céu!

Márcia Aparecida Mancebo

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