Sigo

Sigo

Empilhando entulhos desde o sol nascer.
Não sei se é saudade ou, retalhos da vida
A sina malvada que tento entender
Na lágrima quente que verte escondida.

Outrora essa lágrima fora cristal
Cristal lapidado por mãos de sábios
Hoje tornaram- se cruel e normal
E desce com força chegando aos lábios!

Eu tento evitar que rolem essas lágrimas
Que marcam a face com sulcos profundos
Cansei de chorar, já não tenho mais mágoas
O tempo as levou e as enterrou pelo mundo!

A mágoa esqueci, basta o choro reter
Se a lágrima quente deixar de rolar
À dor dou um jeito, cansei de sofrer.
Preciso ter calma, seguir... Caminhar.

A vida é tão curta, tão cheia de tralhas
Por mais que tentar remendar, não consigo
Preciso impedir a lágrima pirralha
Que mora em minha alma seguindo comigo
Me abrace sem dó enchendo- me de falhas!

Márcia A Mancebo

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