"Sintaxe do Horizonte”
Da montanha de bilhões de anos: Inertes pedras amarronzadas agrupadinho resfriadinho pedregulhos ajustados e corrigidos por corrosão calmamente, amante da conclusão e a;
“Sintaxe do Horizonte”
levemente corroídas por tempos longos, escorre incólume por entremeios das fendas, parece desenho de rendas, clarinha límpida, escorregadiça desliza ao pocinho que enche e mais desce, agora em meio a um estreito leito por margens de matinhos verdinhos na pele verdinha friozinho, pocinho que ora óbvio vaza, em valas esterilizadas, e corre e corre morosamente e lá no pé do monte, rompendo com a natureza, alarga-se em rio de água , mas agora não tão clara assim; rasga em zigue-zague inchando riacho habitado por seres quase humanos que respiram debaixo da água....Desponta o rio desbravando obstáculos e forte estrondoso frondoso em meio margens e se direciona ao mar...
Doce lá no mar é salgado, o sal da terra, e seres também vivos parecem humanos embaixo das águas e em dia alvorece a vida e em tardinha o crepúsculo é estonteante. Viver a natureza e amar.
Sintaxe do Horizonte
Milagre da Fonte
FIM
Antonio Domingos
17/06/2020
Comentários
Maravilhoso!!!!
Parabéns, Antônio!
Abraço
Gratidão Márcia por ler e comentar.
antonio
gratíssimo amiga Norma por ler e ter feito um precioso comentário.
esteja feliz amiga
abraço de antonio
MUITO BELO. PARABÉNS MIL, POETA