Tem vezes que chega uma tristeza
Sem motivo sem razão vem de visita
Bate à porta e a atendo com presteza
Entra fica muda e espera minha escrita
Talvez só não queira que ela fique só
E juntos deixamos que uma nota se vire
Em verso preencha com um pouco de dó
Um vazio primitivo quem sabe ele termine
Mas levados por entre campos de milho
Saímos a procura de um alguém esquecido
Numa espiral onde ativo um velho gatilho
Surgem seus olhos seus lábios seu gemido
O Bourbon toma um novo sabor em sua pele
Fazendo dos versos uma espécie de labaredas
Que se espalham sobre o cetim e se aderem
Em meu corpo seu corpo vistoso como a seda
E quando a garrafa esvazia resta-nos esquecer
Deus abençoe as labaredas dos versos
Carlos Correa
Comentários
E a tristeza? Se foi, com certeza.
Adorei o poema, aliás aqui na CPP, você vive em "alta".
Felicitações e merecido destaque pela Querida Márcia.
Não...não é verdade..o carinho, o acolhimento que existe aqui, esse sim está sempre em alta...um lar.
Quanto a tristeza, a parte que vive aqui, bem... acho que continuará por um longo e longo tempo....quem sabe....Obrigado por ser uma amiga tão atenta, Deus a abençoe
Poesia prenhe de emoções que trasbordam na tela. Parabens, poeta
Obrigado Lilian, muito obrigado pr vir, significa muito, Deus a abençoe
Como é bom ler você,Carlos
Lindoooooooooooo
E a musica, arrazou
Abraço
Ah minha amiga...sempre bom te receber..bj grande fica com Deus
BELO!
Parabéns
Muito obrigado por vir, Deus o abençoe
Parabéns pela escolha da bela música e pelo poema maravilhoso, repleto de emoções.
DESTACADO
Um carinhoso abraço.
Te agradeço Márcia...seu carinho é sempre importante, Deus a abençoe