Na solitude dos ocasos vários,
Senti no peito a dor da soledade,
Como um luar em trilhos solitários,
Nas medievas terras da saudade.
E num deserto eu via em sudários,
Essas imagens de alva claridade;
Da cor dos alvos lírios tumulários
Que enfeitam-nos a branca mocidade.
Eram lamentos de espectros dolentes
Dos tempos idos que vinham de outrora
Na cor etérea de todos os poentes.
Acompanhar-me vinham com seus medos,
Esses fantasmas que vagam na aurora
Sob o negror sombrio dos arvoredos...
Thiago Rodrigues
Comentários
Belo soneto! Adorei! Parabéns poeta Thiago!
Boa noite, Editt! Obrigado pelo comentário!
Lindo soneto, Thiago!
Parabéns.
DESTACADO
Um abraço
Boa tarde, Márcia! Obrigado pelo comentário! Um abraço!
Gostei 👏🏼
Obrigado!