TANTOS VAZIOS
Eri Paiva
Vazio o espaço, vazia a cama,
Vazia a mesa do nosso jantar,
Vazia a alma, cuja dor reclama,
Vazio de brilho, o meu olhar...
Vazio de luz o meu candelabro,
Vazia de flores, minha jardineira,
Vazio, sem vida, o alpendrado,
Vazia, também, aquela cadeira!
Que faço eu com tantos vazios,
Espaços de tristezas e calafrios,
Jogando-me no mar da solidão?
Não me permitirei tão vil rasteira!
Mesmo sofrendo eu estou inteira,
E... com muito amor no coração.
Natal/Rn - Em 04. 03. 2015
Comentários
Joceilma fico contente que tenhas gostado. Obrigada, volte sempre. Bjs
plauso, para o teu belíssimo terceto!
Oi Márcia Aparecida:
Um belo comentário, mostrando-nos que se este vazio nos aperta, saibamos que podemos preenchê-lo, como você o faz neste poema.
Parabéns
Abraços
Bridon
Bridon, muito agradável o comentário. Agradeço porque sei que se trata do meu poema.
Boa noite querida, muito grata por este Aplauso dançante. Amei