Algumas coisas gatilhos atiçam instintos que me são naturais
Esteja onde for quando eles surgem fortuitos eu tenho que parar
Se a lua faz com que eu suspire por sentimentos primordiais
O cheiro da terra molhada simplesmente me obriga a inspirar
E eu consigo ver ainda que meus olhos estejam cobertos pelo faro
A chuva se achegando de mansinho tocando o solo com carinho
Fazendo que da terra brote o odor de tantos sonhos sem amparo
Subindo como vapor resgatados do torrão seco por um novo caminho
São tantos anseios espalhados perdidos por medo pela insegurança
Cada um deles aguardando a misericórdia das chuvas de verão
Que quando ela chega encharcando o solo de sorrisos e esperança
Eles se desprendem com seu perfume peculiar retornando a cada coração
Se na natureza nada se perde transformando-se em algo muito maior e abençoado
Nenhum sonho se perde pra sempre apenas espera o momento que será resgatado
Cabe unicamente a você recuperar esses desejos que se perderam por sua fraqueza
Cabe a você e mais ninguém trazê-los de volta a realidade tenha absoluta certeza
e a cada vez que sinto o cheiro de terra molhada...
Deus abençoe as chuvas de verão
Carlos Correa
Comentários
Magnífica obra literária. Gratidão por nos presentear com teu talento. Abraços fraternos!
não me amigo...eu que agradeço a cada um aqui...e aqueles que são os verdadeiros autores...fica com Deus
Magnífica criação literária. Congratulaçoes! Abraços fraternos.
meu agradecimento pelas gentis palavras Efepê, Deus o abençoe sempre
Obrigado minha amiga, fica com Deus.