TRECHO 2 DO LIVRO O VALE ESCURO – ESSÊNCIA INVISÍVEL/ PÁGINAS 16 E 17:
A viagem segue agora noite adentro com trânsito livre (fora de temporada). Todavia estranho, visto que quase não se vê veículo algum na estrada inclinada, estreita, cheia de curvas sinuosas, onde de um lado é um paredão de rocha, e do outro um abismo sem fim.
Durante o dia, ao longe se veem montanhas verdejantes, altas pontes atravessando-as; mais além cada vez mais próximo, prédios, e a vista do mar. Trajeto continuamente perigoso, o qual demanda máxima atenção a todo tempo.
Opa! Enfim uma Alma penada, pensa Paulo. Um clarão surge e vem de encontro ao professor, supostamente outro veículo solitário com seus faróis ainda altos esperando baixa-los.
No entanto, o clarão cresce em absurda intensidade. O professor sem enxergar, buzina energicamente e perde a direção do carro; freada brusca e derrapagem (canta pneu). Sente que começa rolar barranco abaixo; batidas e vidros estraçalhados; porém, logo acolhido por bendita árvore no meio do seu caminho.
Silêncio na escuridão, dores e gemidos. Uma voz: Paulo, que fazes?
O Vale Escuro – Essência Invisível:
Comentários
Estou encantada com seus textos meu irmão lindo!
Adorando cada trecho!! Parabéns!!!
Grato, mana!
Abraço!