TUDO ISSO É AMOR

Naquela tarde,

Lembro-me ainda

Como se fosse hoje,

Como chovia lá fora,

Sem parar e o ruído

Da chuva parecia como

O sussurro de uma

Cantiga linda que minha mãe

Cantava para me embalar

Nos meus sonos de criança.

 

Lembro-me que você chegou

Ansiosa e inquieta,

E com o passar dos minutos

Você foi logo se aconchegando

Nos meus braços e ficou

Quietinha por muito tempo.

 

E eu sem saber o que fazer

Deixava que você ficasse

De encontro com o meu peito,

Deixando que você se

Adormecesse no meu peito.

 

Mas eu tinha uma vontade

De deixar você acordada para

Poder ser minha neste momento

Em que chovia lá fora e

O frio se fazia presente.

 

Como você se sentia bem

No meu braço aconchegado,

E como eu gostava desta chuva

Neste momento, pois ao mesmo tempo,

Que chovia eu sentia você mais e mais

No meu braço se entregando

De corpo e alma para mim.

 

Você ali nos meus braços,

Sentindo-se mulher,

Ao som da chuva

Tudo isto apenas

É amor que um dia

Nos dois vivemos

Junto a esta chuva que caia.

 

Marcus Rios

Poeta Iunense - Acadêmico -

Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)

Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras

Membro Efetivo e Imortal da Academia Iunense de Letras (AIL)

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

This reply was deleted.
CPP