Último momento
Dessa ausência melíflua me angustio
Cada hora que passa e cada instante
Corre em pensamento como um fio
Meu fim, como gota de água tremulante.
É lúgubre, suspensa e sem brilho
A partida é canção indesejada, mas real.
Toma - me o tédio como estribilho
E eu irei desta vida...sou pobre mortal.
Em um jazigo com flores na despedida
Haverá alguém a demonstrar saudade
E é sem lágrima que deixarei a vida
Meu corpo descansará sem idoneidade.
Entenderão, ninguém nasceu pra ser eterno.
Como uma estrela a luzir no firmamento
Com a face pulcra deixarei o colo
materno
Ao som das trombetas, será meu último momento.
Márcia A Mancebo
27/11/2017
( Meliflua, jazigo, lúgrube e pulcra foram palavras dadas por Marcos Mollica num desafio poético.)
Comentários
O desafio foi fúnebre, mas sua poesia bonita e significativa.
Obrigada amiga querida 😘
Oi amiga Márcia
Seus poemas profundos de uma sensibilidade incrível nos mostram as grandes verdades que o mundo tenta esconder, mas são, sem dúvida alguma, o eterno simplesmente eterno.
Não sei exatamente porque o ser humano tem tanto medo do que é a morte.
Somos levados por quem, para pensarmos assim.
Sei que muitos tentam, através do medo, tornar o ser humano um ser temível ao Criador-Deus.
"Ele é a verdadeira verdade de tudo que existe nesse mundão, a verdadeira vida que irá nos mostrar o caminho do bem."
Parabéns amiga Márcia
Abraços
Bridon
Obrigada, Bridon!
Um abraço
lindo demais mas não vou comentar ( protesto)...alías mais uma vez há uma sintonia coincidente em temas que trazemos, mas claramente o seu muito mais luminoso. Lindo Márcia. Deus a abençoe
Obrigada, Carlos!
Um abraço
Márcia
escreveste a realidade em modo poético e esmagador
mas se DEUS permitir ainda escreverás por muitos anos
um abraço
Obrigada,Davi!
Um abraço
Parabéns amiga Márcia! Ficou muito bom o seu poema!
Obrigada amiga querida 😘