Urso branco

Ainda vejo aqueles velhos fracassos, junto com seus punhais cravados no tempo e no espaço e de repente existem versos que não consigo entender pois eu mesmo os escrevi;

Então saio desprovido de pudores e quasse míope de nostalgias porque ninguém poderia entender antes de mim essas dores que já não doem,

O bairro não é o mesmo, as luzes não iluminam como antes e apenas queria ser tudo aquilo que hoje me constrange;

Saio e ninguém me abana ,

Saio e ninguém me espera,

O que desenhei na areia aquele dia não era para ti, Estava inquieto e assustado, procurando uma maneira de fugir dos meus pecados, perdi 

a áurea e a fragilidade e não sei porque tudo parece tão tranquilo;

Vou ter de acelerar, ou tentar explicar-me esta loucura...

Não espero nada de mim porque sou simples e estranho, desconhecido e lento em minhas lágrimas

 que derramei naquela noite que foi a mais importante;

Te propus não fazer nada e de repente fizemos tudo, Mistura de fragrância e pele,

 Amor que tentamos salvar uma única vez,

 Havia após algumas noites compreendido o limite entre minha loucura e teus encantos;

Por isso dei-me conta que todos os dias foram uma versão pessoal

de esperar por ti...

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Diego Tomasco

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Comentários

  • Gestores

    Que presteza em cada verso. DESTACADO.

    Parabéns Diego.

  • Olá Diego:

    Já me acostumei de tudo que relatas em tua vida.

    As vezes nos tornamos em outros por isso não nos conhecemos mais.

    Belíssimo poema.

    Abraços

    JC Bridon

    • Obrigado pelas palavras querido 

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