Ainda vejo aqueles velhos fracassos, junto com seus punhais cravados no tempo e no espaço e de repente existem versos que não consigo entender pois eu mesmo os escrevi;
Então saio desprovido de pudores e quasse míope de nostalgias porque ninguém poderia entender antes de mim essas dores que já não doem,
O bairro não é o mesmo, as luzes não iluminam como antes e apenas queria ser tudo aquilo que hoje me constrange;
Saio e ninguém me abana ,
Saio e ninguém me espera,
O que desenhei na areia aquele dia não era para ti, Estava inquieto e assustado, procurando uma maneira de fugir dos meus pecados, perdi
a áurea e a fragilidade e não sei porque tudo parece tão tranquilo;
Vou ter de acelerar, ou tentar explicar-me esta loucura...
Não espero nada de mim porque sou simples e estranho, desconhecido e lento em minhas lágrimas
que derramei naquela noite que foi a mais importante;
Te propus não fazer nada e de repente fizemos tudo, Mistura de fragrância e pele,
Amor que tentamos salvar uma única vez,
Havia após algumas noites compreendido o limite entre minha loucura e teus encantos;
Por isso dei-me conta que todos os dias foram uma versão pessoal
de esperar por ti...
Comentários
Que presteza em cada verso. DESTACADO.
Parabéns Diego.
😘
Olá Diego:
Já me acostumei de tudo que relatas em tua vida.
As vezes nos tornamos em outros por isso não nos conhecemos mais.
Belíssimo poema.
Abraços
JC Bridon
Obrigado pelas palavras querido