Velhos ossos

 O descuido, o excesso, a mera manía de viver dando explicações são esse elefante moroso com a soma das nossas vergonhas e tristezas.

 O céu cinzento da sua janela e tão imóvel, tão insuportável quanto um olhar de piedade, a coragem da leviandade vai corroendo o raciocínio enquanto perdemos o resto dessa esperança falida,

Naturalmente jamais admitimos que arrastamos todas as lições que ainda não aprendemos, a consciência áspera leva um susto com a auto sensura enquanto vasculha formas de enterrar esses ossos agrios e secos de velhos arrependimentos.

 

 

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Diego Tomasco

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