Certa vez o mar triste sozinho e aborrecido
Olhava ao alto o movimento dos astros e cometas
Ficou ali por instantes quieto e emocionado
Fez das lágrimas o sal do giro dos planetas suas ondas
E eu pude no escuro da noite nadar por entre as estrelas
Flutuava sobre seu colo como se não existisse a gravidade
E experimentei sorrisos e tristezas de diferentes maneiras
Rasguei o véu sem pretensão apenas com versos de felicidade
Não esperem de mim atos de heroísmo ou quem sabe valentia
Talvez é verdade enfrentar as árduas surpresas do dia a dia
Eu acreditarei sempre no triunfo da canção da poesia e das artes
É desse mundo que uns chamam de utopia que eu faço parte
e ainda que o mar se revolte eu não deixarei de acreditar
e nunca de forma alguma abandonarei a certeza de te amar
Deus abençoe os versos de areia desenhados pelas ondas do mar
Carlos Correa
Comentários
Obrigado minha amiga, mesmo...fica com Deus