Eventualmente eu gostaria de sair da sombra
Da sombra de mim mesmo onde me escondo
Onde crio paisagens onde só eu falo o idioma
Um mundo onde tenho paz quando componho
Eu lembro do calor do sol queimando meu rosto
Lembro de rir de soltar a coleira da criança levada
Recordo da sensação de um abraço até sinto o gosto
Caminhar de mãos dadas de iluminar a madrugada
Aos poucos o silêncio tornou-se minha companhia
Desde o dia em que vi o mundo de forma diferente
Entendi que meu pecado certamente me encontraria
E eu teria um longo trabalho de redenção pela frente
Hoje eu sei ainda que eu queira sair de vez em quando
A sombra me foi dada não como punição mas proteção
As paisagens que crio são meu lar quando estou chorando
Os versos que componho um coração trazendo luz à escuridão
à minha escuridão
Deus abençoe a Luz que nos alcança
Carlos Correa
Comentários
Poesia Fabulosa! Destaque merecidíssimo! Aplaudo!
Obrigado Lilian...Deus a abençoe. bj grande
DESTACADO! Maravilhosos versos.
Muito obrigado Margarida, beijo grande em você; Fica com Deus
Belo poema, Carlos Manuel
Versos que nos mostram quão profundos são seus sentimentos.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Obrigado meu amigo, fica com Deus