VIDA EM ESTILHAÇOS
Há dia que saio de mim; vago
Por totens, trilhas, outros corpos
Andarilho estático; mente falha.
Alço voo rumo ao mar morto.
Bebo aguardente, fumo (não trago)
Sacio minha solidão com seis copos
De sumo de oriental e afiada navalha.
Vesgo, verto um chorar quase torto.
Sem planos, invento as horas silentes.
Mesmo não pleno, vivo por partes.
Desprovido de aroma, tato e cor.
Durmo um sono frio, estridente.
Saturado pelo profundo desgaste.
Por crença : me salvarei por amor.
Comentários
Obrigado.
Um dia feliz.
Que profundidade de versos! Aplausos mil!
Maravilhoso poema. O sentimento puro em grande escala sofrido por muitos. DESTACADO.
Beleza e talento em seu poema!
Parabéns.
Olá Gustavo:
Um poema simplesmente belo.
Parabéns
Abraços
JC Bridon