VISÃO ENCANTADA
Os meus óculos sem lentes não me freiam
Quando estou a admirar o cálido horizonte.
Sinto o meu âmago em animada festa viva.
Minhas veias se inflamam e derretem encanto.
Uma sensação sólida de estupor, é isso, creiam.
Céu e terra, ávido abraço, o amor brota na fonte.
Será que a outros seres viventes também cativa?
Obra de um engenheiro maios, ser supremo, santo.
Olvido tempestades, intemperanças, promessas,
Foco-me em olhar profundo espetáculo natural.
Atenção destinada aos detalhes, entalhes belos.
Pena que poucos lembram-se desta ópera mágica .
Calma toma conta do meu ser, apaguei a pressa.
Seria um milagre, utopia, vidência, show surreal?
Se pudesse seria lá que ergueria meu novo castelo.
Junto a filhos, parceiros, estrelas; vida emblemática.
Comentários
Obrigado.
Uma noite agradável.
Olá Gustavo:
Um belo e sensível poema.
Parabéns
Abraços
JC Bridon