Em meio a tantas versões de mim mesmo encontrei uma que não conhecia, e que se escondía na profundidade esquecida do meu ser
Eu não aceito essas alucinações que são como verdugos e que fazem do desprezo um lugar seguro,
Eu que preferia viver sem viver, pedindo desculpas ocasionais enquanto ouvia Vivaldi, agora gasto minha última defesa inútil contemplando atribulado essa rotina que vai descalcificando meus últimos sonhos,
Em meio a tantas versões de mim mesmo o futuro irremediável parece um labirinto, como um delírio que transita entre meus medos ...
Comentários
Olá: Diego
O poeta tem dentro de si algo belo e sinistro. Por que?
É um pouco complicado, mas é verdadeira essa sensação do desconhecido caminho.
Parabéns pelo texto.
Abraços
JC Bridon
Obrigado pelas palavras querido