Vozes do Vento
Ouça as vozes do vento e perceba o centro do tornado na derradeira loucura lasciva de muitas prisões e densos turbilhões, milhões de espigas com espinhos, nos grilhões dos descampados desamparados de pardo gramado de dióxido de carbono, um espantalho de madeiras com asma crônica nada mais afugenta e se contenta em ser uma relíquia, se relíquia há de ter valor em algum Museu, está aí,uma débil esperança, os Museus.
...fecha os ouvidos para o Planeta, esquisito e perturbado e em posição de sentido,corpo ereto e atento de orelhas vermelhas envergonhadas costadas,coladas a porta em busca de um ruído de verdade, um ranger de dobradiças enferrujadas, corroídas pela erosão de chuvas e ventanias, de frio e sol escaldante que finda vidas frágeis.Os corpos dilatam "AS ALMAS DILETANTES OS CORAÇÕES DELETAM"
...rosto flexível,modelo Total-FLEX "Todos SÃO mais UM" nas rugas que escorrem na dinâmica da lei da gravidade e outras leis próprias.Cabeças luas cheias o mar se alevanta e trás os ventos raivosos, se agiganta nas fragilidades das areias praianas ou rochosas.
Loucura implacável ver toneladas de ferro transformar-se em algodão doce aos céus, amarga a terra, quando os pés pisam em falsos terrenos confortáveis, firme de ilusões, areia movediça, os cadafalsos da vida.
O Bebê El Nino chora longos berros ainda que beba nas mamas quentes e úmidas do Pacífico, rompe o tolo discernimento de mentes humanas e espraia sopros pulmonares de Super Herói até ás Monções Asiáticas.
"O ineditismo é Moda da Meteorologia,picardia, quem está seguro em lugares de certezas do dia Ju"
Simbologia cruel, uma menção as SIGLAS confusas indecifráveis.
E.N.M (EVOLUÇÃO NATURAL MODIFICADA) perversas intuições a tecer sobrevidas desnaturadas, descoloridas , sem afeto é a qualquer preço esquecem a regra de três onde o Y é uma variável.
Soma e multiplica a ausência da compaixão com louvor. Diminuição de seus dedos cheios de anéis, nostalgia e autofagia. Na inexatidão de uma divisão, o resto tem valores subavaliados, o resto, o resto é próximo, é presto desejável e reciclável na voz da consciência.
"Os transtornos ambientais não escutam, analfabetos emitem sons sibilantes "
Ouça as vozes das brisas primaveris , têm muitos odores,lições,orações e moção à ingenuidade do matuto,que sabe se vai chover chuva de temporal e que se emita a licença de plantar o feijão.
Consumidos por este furacão pede-se que se feche o Caixão da Arbitrariedade, modelados com papelão incomum da notoriedade na espera silenciosa suprassumo dos anseios nas máximas.
"Todos são um " e "Tudo é uno"
fim
Antonio Domingos
Comentários
Gratissimo amiga Uma honra o destaque.
ADomingos
Caro poeta Antonio Domingos, parabéns pelo texto profundo e bastante reflexivo!
Meus aplausos! Abraços, Marcos.
Obrigado Prezado Marcos.
O texto parece meio confuso,.
Trata -se de um furacão que tivemos no Haiti faz uns 10 anos .. Matheus...
Foram muitas mortes
Gratidão por sua avaliação
Texto rico em informações e pontualissmo no que tange a destacar o que se faz necessário nesse mundo moderno e rápido, onde não se detém a olhar e auxiliar o outro. Saudações poéticas e meu abraço
Belíssimo comentário amiga Lilian.
Obrigado de coração
Abraços de Antonio Domingos
Belo texto, Antônio!
Parabéns!
Um abraço
Obrigado amiga por ler o texto.
Trata -se de um furacão que tivemos no Haiti
Abraços