Vulnerável

A inocência pura
estava cercada da malícia.
E a casa era do outro lado da rua
As portas se abriram
Tudo se abriu
A inocência frangiu a testa
Suas mão eram movidas
Por uma voz doce e sedutora da malícia,
que era muito mais velha.
A inocência ficou confusa
Estranhou tal evento
-Está errado! Ele pensava.
9 anos é pouco para entender
a maldade da astucia maliciosa 
Muitos anos depois
Ficou evidente,
que a inocência foi roubada
E a infância fui marcada

Enviar-me um e-mail quando as pessoas deixarem os seus comentários –

Jorge Santoli

Para adicionar comentários, você deve ser membro de Casa dos Poetas e da Poesia.

Join Casa dos Poetas e da Poesia

Comentários

  • Gestores

    Lindíssimo poema. Parece que não há mais inocência. Só astúcia.

    • Obrigado pela leitura Margarida. Tente ler na pespectiva onde a inocencia pura é uma criança, e a malícia é um adultor (F)

    • Gestores

      Sim, mas não há crianças muito inocentes. Na perspectiva do seu poema, sim, há. Elas nascem inocentes e são  corrompidas pelos adultos, os próprios da família.

      Essa é a realidade de onde moro.

  • Bela explanação de um poeta que deseja que todos sejam felizes neste Natal que se aproxima.

    Parabéns Jorge

    Abraços

    JC Bridon

This reply was deleted.
CPP