Ipê amarelo
Sigo o tempo no tempo certo
No templo das ruas caminho
Sempre tem alguém por perto
Que distribui um pouco carinho
Cheio de amor florido
Os pés descalços ardido
No solo solar muito quente
São recortes de excesso calor
Busco por algum amor
Sem ter uma matemática
Ela está firme mudança climática
Peço pedinte por aperto
De mãos ou um abraço
Que enfim esteja num laço
Minha alma transborda de amor
É de uma genética que sei
Sentir no âmago do coração
Não ainda não cansei
Perigo em ocasional oração
Com minhas próprias palavras
Esperança por ela espero
Quem sabe um novo estreito amor
Quem sabe surja daquela ipê amarelo
Retas que se dirigem em paralelo
Que plantei por um acaso
Este calor é um descaso
Que estranha e sensível dor
Salve meu futuro amor
Do passado não quero a saudade
Até que um beijo esplendor
Renasça minha espiritualidade
Em uma grande verdade
Fim
ADomingos
Comentários
Lendo e passeando juntos. Um bom texto faz com que penetremos nele. Passamos a fazer parte.
Engrandecido com o comentário valioso para o escritor que tem sempre o alvo de emocionar o leitor ou ao menos tocar em sua sensibilidade
Agradecido
Caro amigo Antônio Domingos
Precioso poema, Antônio.
Parabéns
Abraços
JC Bridon
Agradecido amigo Bridon de coração
Abraços
Encantador poesma. Parabéns pela singularidade da escrita. Abraços
Obrigado amiga Lilian de coração
Abraços