No cerrado goiano cavalgo
estrada,depois de estrada
em ritmada cadência.
Solto a rédia,abro os braços
dou-me ao vento...
Sem tempo,passado,ou destino
galopo sem bridão em desatino...
Nas estradas que percorro vou
cortando trilh
mportella (16)
Com a suavidade de um suspiro
a melodia chega de leve, tocando
cordas,acariciando,encrespando em
arrepios, dando um toque de swing no blues.
Em seguida cai na melancolia de uma
paisagem lunar...
A música espreguiça na lenta planície
sem fi
( Im memoriam)
Não o encontro neste retrato.
Em seu semblante tem um sorriso
que não é seu...
Seu olhar é vivo apaixonado pela vida
às vezes com uma luz tão intensa,
que parece insano.
Tem um quê de impaciên
Hoje, a tarde morreu só...
Foi por acaso escondida nas sombras do ocaso...
Caiu como um véu flutuando leve,esvaindo-se
em borbotões de púrpura escarlate...
Seu vitral colorido,estilhaçou no horizonte
em fragmentos de arco-íris esparramando
um
Saudade do que poderia
ter sido e não foi...
Saudade do riso calado
Do cinismo em poemas
salpicados de amor irônico...
Da música que nunca dançamos
No toque que não aconteceu
na distância velada do existir
Da espera, na ilusão de fingir
Agradeço a bela formatação de Annamar que valorizou meu texto...
Agradeço a amiga Mil,que com sua arte valorizou meu texto
Sempre volto em mim como
uma tempestade uivante.
Pouso na árvore dos sonhos
entre longos galhos despidos,
que movem-se como pêndulos...
Espero que ela brote folhas e flores
no lusco-fusco do anoitecer trazendo
vida e perfume, para satura
.
Quando o vento soluçar entre olmos
escurecendo meu olhar...
lembrarei que na ânsia de voar,
matei sonhos no calor da realidade...
.
Desfiei colares de dores murmurando
ladainhas com gosto de mar...
Escorreguei na melodia dos poemas
afoga
Escuto os passos do medo...
Ele avança para que seja escutado nas
sombras da noite...
Esteve o tempo topo rondando em lugares
escuros,açoitado pelo vento como um
fantasma preso na cela sombria da memória...
Faz do meu corpo seu aquário, o
O crepúsculo desliza suave
no vazio pálido que desmancha
de vermelho ao cair do sol...
A noite desenhada em nanquim,
entra gritante em alucinado breu...
A lua como sua luminosidade prata
solta-se em arrepios de estrelas...
De encontro à i
Uma mulher...varias Marias.
Santa,pecadora,feiticeira deusa,guerreira...
Às vezes colérica,distante,suave e benevolente.
Curvas sinuosas,garras afiadas,atalhos perigosos
montes e planícies misteriosas...
Mulher das ruas,batalhadora,arrimo de
.
Debía haber ido cuando me llamaste.
Haberte amado como me amaste.
Haber tenido el coraje de ser
"La belle de jour..."
.
Sentirte plano como una lápida
sobre las hojas de otoño,
esperando que de sus ramas
lloviesen flores sobre mí...
.
